Este grupo desde então tem pautado o seu trabalho na recolha, reconstituição e divulgação da cultura do Baixo Mondego, nomeadamente ao nível dos seus trajes, danças e cantares. Os seus trajes, ricos e variados, abrangem os vários aspeto da vida local da segunda metade do século XIX. Destes salientam-se os trajes: camponesa rica, romaria, ir à feira, noivos, pastor, barqueiro, vendedeira de queijadas e da chamada tricana dos arrabaldes de Coimbra.
O seu vasto repertório inclui cerca de seis modinhas e danças muito características da região, de onde se destaca: a farrapeira, cana verde, o cavaco do rio, Senhor da Serra, Ai Gabriel, o Fado Menor Mandado, sendo esta a moda mais indentificativa onde encontramos referências à Cidade de Coimbra, ao Rio Mondego e à Rainha Santa.
O GFP, um dos mais antigos da Região o Baixo Mondego prestigia as sua gentes e as suas tradições, sendo membro efetivo da FPF, da qual é fundador, AFERM, LACAM e INATEL.
Ao longo dos anos este grupo participou em festas, serões ou romarias de folclore, em festivais nacionais e internacionais, no país e no estrangeiro. Participou ainda em diversos programa de rádio e televisão dedicados ao folclore, bem como, organizou, promoveu e participou em numerosas jornadas, conferências e simpósios de folclore.
É com grande orgulho e empenho que este grupo promove anualmente a reconstituição de usos e costumes que se foram perdendo na bruma dos tempos, tais como: o zurracar, o amentar das almas, o canto dos martírios do senhor, as aleluias, e a serradela da velha.
Anualmente organiza o seu Festival de Folclore, que em 2017 conta com a sua 45.ª edição. No terceiro fim-de-semana de outubro organiza a Festa da Queijada de Pereira e das sopas e doces juntamente com um Encontro de Folclore da região do Baixo Mondego.
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