sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Rancho Típico de Vila Nova



Um grupo de jovens iniciou a sua actividade a 24 de Junho de 1974, nos festejos de S. João Baptista que por esta data acontecem no lugar de Vila Nova.

Começou com um programa de improviso para, mais tarde, com a maturidade dos seus componentes e directores, e através de trabalhos de procura, pesquisa e reconstituição de danças, trajes, rezas e cânticos religiosos, se vir a tornar um verdadeiro e digno representante do folclore da região a que pertence.

Pela qualidade, pureza e verdade dos seus trajes, danças e cantares, foi considerado de interesse folclórico para uma Comissão de Análise criada pela Câmara Municipal de Coimbra para avaliação da genuinidade dos grupos representativos do concelho.

É um dos grupos a difundir os Cânticos Religiosos dos quais se destacam: os “Cânticos dos Reis”, “Cânticos das Almas” e os “Cânticos das Alvoradas, acontecendo estes últimos durante o sacrifício do amassar do Bolo de Nossa Senhora dos Milagres, que se venera em Cernache.


Por fim, à que referir a filiação deste grupo na Federação de Folclore Português e a sua presença, como um dos sócios fundadores, na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM).

Contactos:

Presidente - Manuel Quitério - 963664893
Secretário - Leonor Quitério - 918972873


Rancho Típico de Anaguéis

Rancho Típico da Palheira


Fundado em 18/11/1972, o RANCHO TÍPICO DA PALHEIRA  é sócio fundador da Federação do Folclore Português, está filiado no INATEL e na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego. É um grupo considerado com interesse folclórico pelos Serviços de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, região em que está inserido.

Tem participado em vários festivais nacionais e internacionais por todo o País incluindo a Região Autónoma dos Açores, nomeadamente nas ilhas do Faíal, Pico e S. Miguel. Também teve  várias atuações em Espanha, nas cidades: Salamanca, Guijuello, Corunha e Cangas de Onís.


Este grupo tem participado em diversas festas, romarias, feiras à moda antiga e em exposições ao vivo apresentando os trajos e costumes dos seus antepassados. Tem o seu primeiro trabalho gravado em CD com o título «MEMÓRIAS»

Contactos:

E-mail: r.tipicopalheira@sapo.pt

Telefone: 968 922 132


Morada: Rua Nova nº2 Palheira
            3040-692 Assafarge – Coimbra




Grupo Folclórico e Etnográfico de Arzila


Arzila é uma pequena freguesia do concelho de Coimbra, situada na margem esquerda do rio Mondego, 13 km a jusante daquela cidade, na denominada Região do Baixo Mondego, destacando-se no seu património natural o seu “paúl”, hoje classificado como Reserva Natural.
Fundado em 1974, o Grupo Folclórico e Etnográfico de Arzila, procura transmitir as tradições do povo da sua terra e da sua região.
A sua acção de defesa do património tem ido desde a recolha de elementos etnográficos, à realização de debates, jornadas culturais, exposições, recuperação de festas, de jogos e outras tradições que estavam a desaparecer, com destaque na defesa do seu artesanato local, as “esteiras” de Arzila.
Nas danças aparecem entre outras, as modas de roda, os verde-gaios, os viras e modas valseadas.

Os trajos retratam a forma de como o seu povo trajava entre finais do séc XIX e princípios do séc XX, nomeadamente em trabalho, festas, romarias, e cerimónias.

A tocata é constituída por diversos instrumentos tradicionais como: concertinas, viola toeira, violões, cavaquinhos e bombo.

É considerado “Grupo de Interesse Folclórico” pelo Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, é filiado na Federação do Folclore Português, na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego e INATEL e foi declarado Colectividade de Utilidade Pública, em 1990. Em 2003, foi-lhe atribuída pela Câmara Municipal de Coimbra, a “medalha de mérito cultural”.

Rancho Folclórico Regional de S. Paio de Gramaços

Rancho Folclórico e Grupo Etnográfico da Pampilhosa – GEDEPA


Nascido de uma contra-dança carnavalesca, o Rancho Folclórico da Pampilhosa, assim se manteve até fins de 1979.

Em Janeiro de 1980 após a entrada de novos elementos, já na altura dispostos a dar-lhe uma nova roupagem de cariz verdadeiramente folclórico, este grupo envereda por uma exaustiva pesquisa e recolhas pela Pampilhosa, Bairrada e Serra do Buçaco, com o intuito de representar dignamente, com autenticidade e pureza, os usos e costumes das suas gentes.

Tenta reproduzir fielmente os dados transmitidos pelos mais idosos nas suas danças, cantares e trajos que datam de finais do século XIX, princípios do século XX, que recolheu através da oralidade ou por cópia de peças de roupa doadas e que se encontram no nosso museu etnográfico. Possui ainda este museu, um vasto espólio documental, objectos vários ligados a vivência do nosso povo e biblioteca.

Em 22 de Outubro de 1983, já com o nome de Rancho Folclórico e Grupo Etnográfico de Pampilhosa – GEDEP, foi admitido como membro da Federação Portuguesa de Folclore. Sócio fundador da AFERM- Associação de Folclore e Etnografia da região do Mondego.

A aquisição da Casa Rural Quinhentista que inclui o antigo celeiro do Mosteiro de Lorvão, trouxe novas responsabilidades na Defesa do Património e Ambiente. Restaurado este imóvel, aí instalou o seu museu Etnográfico, repositório do seu vasto e importante património material, incluindo biblioteca e arquivo com numerosos documentos manuscritos que refazem a história local.

O GEDEPA edita anualmente a revista “Pampilhosa Uma Terra e Um Povo”  - 34 Edições.

Para além de frequentes reposições de costumes e tradições, vai divulgando por todo o país e estrangeiro com grande representatividade a cultura popular das gentes desta região.

Contactos:

E-Mail: casaquinhentista@gmail.com

Telefone: 963 221 842

Morada: Casa Rural Quinhentista
            3050-436 Pampilhosa

Rancho Folclórico e Etnográfico do Zagalho e Vale do Conde



Zagalho e Vale do Conde são duas povoações vizinhas, pertencentes à freguesia de Friúmes, concelho de Penacova, distrito de Coimbra. Ficam situadas na vertente norte da Serra da Atalhada. As duas povoações distam cerca de 11 km da sede do concelho e cerca de 30 km de Coimbra. Têm bons acessos à IP3 e à EN17.

Em princípios de 1979, três mulheres resolveram unir-se para formar um grupo infantil que cantasse e dançasse pelas festas do Carnaval. A ideia foi entusiasticamente acarinhada e assim nasceu o “Rancho Infantil do Zagalho e Vale do Conde”.

No ano de 1981, tinha o rancho dois anos, foi publicado no jornal “Nova Esperança” um artigo sobre Penacova e o seu folclore. Esse artigo criticava o facto de em Penacova existirem inúmeros ranchos, mas somente carnavalescos e despreocupados em divulgar o folclore e a etnografia da região.

Sentindo-se atingido, o rancho infantil através de recolhas, muito trabalho e dedicação transformou-se no “Rancho Folclórico e Etnográfico do Zagalho e Vale do Conde”.

Actualmente é membro da Federação de Folclore Português, do INATEL e da Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM). Constitui-se, ainda, como um fiel representante das actividades artesanais, trajes, danças e cantares da nossa região (Beira Litoral) que se reportam finais do século XVΙΙΙ e princípios do século XX .

Em sintonia com a vivência desta região, a tocata é constituída por: violino, bandolim português, violas simples, ferrinhos, reco-reco, bombo e flauta de bisel.

Contactos :

E-mail : ranchofezagalho@sapo.pt



Telefone : 239 478 687 

Morada: Zagalho 
            3360-078 Friúmes Penacova




Rancho Folclórico e Etnográfico de Cagido

Contactos:

E-Mail: ranchodecagido@sapo.pt

Rancho Folclórico e Etnográfico da Vimieira

Rancho Folclórico do Cercal


O folclore no Cercal teve origem em 1914, tendo a sua atividade sofrido largos períodos de interregno, por influência das duas Grandes Guerras e devido à forte emigração que também a nossa região sofreu. Estando nesta localidade o folclore profundamente enraizado, com a consciencialização de algumas pessoas, nasce em 1983 o atual Rancho Folclórico do Cercal.

Tendo como objetivos retratar os usos e costumes dos nossos antepassados (finais do séc. XIX – início do séc. XX) foi levada a cabo uma profunda investigação no campo do folclore e da etnografia para que, assim, se dignificasse as gentes da nossa terra.

As danças e cantares reproduzidos por este grupo são todas recolhas, o mais fiel possível, da espontaneidade dos nossos antepassados. Estes, oprimidos pelas adversas condições de vida, não tinham, à exceção do Domingo, tempo para o divertimento. Assim, todos os momentos possíveis eram aproveitados para alguma diversão. À ida e vinda do trabalho diário, durante as desfolhadas, nas vindimas, na debulha dos cereais, nas mondas, a caminho das romarias, etc. todos cantavam, fazendo jus à máxima “Quem canta seus males espanta”. A dança estava reservada para os momentos de descanso nos campos, em especial à noite, para o final das desfolhadas e para o dia de Domingo. Este era o dia por excelência para a dança na nossa terra. Quase sempre no adro da capela, todos se reuniam para desanuviar do trabalho.

As músicas chegaram ao grupo através de recolhas efetuadas pelos elementos do grupo junto das pessoas mais idosas da nossa terra e de algumas de terras vizinhas.


O Rancho Folclórico do Cercal é membro efetivo da Federação do Folclore Português, sócio do INATEL, e membro da A.F.E.R.M.

Contactos:

E-Mail: rfcercal@sapo.pt

Telefone: 966 346 688




Rancho Folclórico de Penacova

Contactos:

E-Mail: rfpenacova@gmail.com

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Tábua


Contactos:

E-Mail: casapovotabua@sapo.pt

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Espariz

Contactos:

E-Mail: rfcpespariz@sapo.pt

Rancho Folclórico “Camponesas do Alva”


O Rancho Folclórico «CAMPONESAS DO ALVA» é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1936, pelo Dr. Vasco de Campos e tem a sua sede em Avô.

Contactos:

E-Mail: camponesasdoalva@gmail.com

Telefone: 966 235 793

Rancho Folclórico “As Paliteiras” de Chelo




O Rancho Folclórico "As Paliteiras" de Chelo, pertence a Chelo, freguesia de Lorvão, no concelho de Penacova, conhecida pelo seu milenar Mosteiro, onde monges e freiras viveram durante séculos, e também pela “arte do fazer dos palitos”, actividade que este rancho se esforça por não perder, ao mantê-la viva através das suas artesãs. .



O Rancho Folclórico “As Paliteiras” de Chelo tem, desde a sua fundação, procurado preservar a arte de fazer palitos, mantendo-a viva através das suas artesãs. As ricas tradições e costumes de Chelo, e Penacova, são retratadas por este grupo através da sua etnografia, danças e cantigas, que procuram preservar toda uma forma de vida de determinada época, de uma região e do seu povo.



Contactos :


Telefone : 239 474 612

Morada : Rua Cimo do Lugar, nº12 - Chelo 
             3360-103 Lorvão - Penacova


Grupo Folclórico e Etnográfico do Brinca



Eiras é actualmente povoação e freguesia do concelho de Coimbra, de onde dista cerca de 5 km e cuja existência é conhecida desde o séc. XII, com todo um percurso histórico farto de costumes e tradições.

É neste contexto Histórico - Cultural que nasce o Grupo Folclórico e Etnográfico do Brinca - Eiras - Coimbra em Março de 1987, que embora, sem critério rigoroso começou a busca de alguns trajos e costumes tradicionais da região. Em 1991, iniciam o processo de mudança, sendo a aproximação à AFERM a partir de 1996 que os motivou a seleccionar e analisar métodos e formas de pesquisa, recolha, estudo e divulgação de elementos da cultura tradicional popular da região de Coimbra. A freguesia de Eiras destaca-se por ser a sua área de influência, que é uma povoação com marcadas tradições etno-folclóricas.


Procurando retratar figuras e quadros típicos característicos da vivência de outros tempos, os trajos que o grupo enverga abarcam um lapso de tempo que vai do início do século XIX a 1920; referimos os de trabalho de campo, vendedeiras, domingueiros, tricanas, ir à feira, festa, ver a Deus, teres e haveres e noivos.


O repertório é constituído por cantares religiosos, cantigas profanas e danças, sendo a contextualização de diversos quadros, princípio fundamental nas várias apresentações do grupo.


Tem também desenvolvido importante trabalho na recuperação de receitas de gastronomia e doçaria regional - destaque para a sopa ou caldo do Espírito Santo, para os bolos de Massa Sovada e para os Esquecidos, e para além de um significativo conjunto de Licores.


A recuperação e preservação de um património ameaçado de desaparecer constitui a sua base de trabalho, tendo ao longo do tempo, recriado iniciativas como a Festa do Imperador de Eiras (reposição da Romaria do Imperador de Eiras), Noite de Cantares Populares, Cantar das Almas, Dia da Bela Cruz, Troca de Saberes e Tradições Populares, Mercado das Faniqueiras e Ciclo de cantares Natalícios engrossam o volume de trabalho que o grupo vem desenvolvendo e é organizador.


Ao longo do seu percurso tem participado activamente nas diversas iniciativas promovidas pela Autarquia: tais como “Feira das Associações”, “Mercados de Doçaria Tradicional”, “À mesa com as freguesias”, “Feira Cultural”, “Cantares do Ciclo Natalício”, entre diversos outros de cariz tradicional.


Fruto deste rigoroso trabalho passou, este grupo, a ser considerado de interesse cultural pela Câmara Municipal de Coimbra. É também um grupo filiado na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM), no INATEL e sócio - fundador do “Eiranças”- Folclore Regional das Beiras .


Contactos :


E-mail : grupofolc.brinca@gmail.com
Telefone : 934 637 437
Morada: Rua Seabra Albuquerque, nº43 R/C
            3025-119 Coimbra 




Grupo Folclórico e Etnográfico de Alfarelos


Situada na zona norte do concelho de Soure, Alfarelos é uma freguesia que se demarca na paisagem Mondeguina. O aglomerado populacional concentra-se num dos pontos mais altos do Baixo Mondego e dali se avistam as serras de Caramulo, Buçaco, Dianteiro, Lousã, Sicó e Degracias. Contudo, é ainda maior a beleza que se encontra nos campos matizados por vários tons de verde e irrigados pelos rios Mondego e Arunca.

Muitos agrupamentos de folclore foram criados em Alfarelos, mas pelo passado ilustre desta terra tão rica em tradições que era necessário salvaguardar, surgiu em 1994 o Grupo Folclórico e Etnográfico de Alfarelos, que desde sempre tem pautado o seu trabalho na recolha, reconstituição e divulgação da cultura do Baixo Mondego dos finais do séc. XIX a inícios do séc. XX.

Além das melodias, danças e trajes, o grupo apresenta algumas cenas de vida quotidiana de outrora, momentos de trabalho, festivos e de diversão.

O Grupo mostra ainda actividades artesanais que perduram no tempo, tais como o empalhamento de garrafões e a elaboração de vários géneros de redes para a pesca de rio.

Tem participado em Festivais de Folclore de Norte a Sul do país e no estrangeiro, assim como programas de rádio e televisão, feiras, festas e romarias.

Este grupo é sócio efetivo na Federação de Folclore Português (FFP), na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM) e na Fundação INATEL.

O trabalho deste Grupo Folclórico tem vindo a ser desenvolvido de forma ininterrupta e desde a realização do seu 1º Festival Nacional de Folclore, orgulha-se de ser um digno representante da cultura popular e tradicional da sua região.

Contactos:

E-Mail: gfealfarelos@gmail.com

Grupo Folclórico e Etnográfico “As Tecedeiras de Almalaguês”

O Grupo Folclórico e Etnográfico “As Tecedeiras de Almalaguês” foi fundado em 1976.

Almalaguês é anterior à fundação da nacionalidade como atestam o seu nome que é de origem árabe, a atalaia de Torre de Bera e o Castro da Nossa Srª da Alegria. Ocupando um vasto território entre o rio Mondego e a serra da Lousã, é rica pela sua agricultura, principalmente a vinha, e pelo seu artesanato, a tecelagem.

Tem sido seu objetivo recolher e reconstituir com autenticidade danças e cantares, usos e costumes do seu povo.

Organiza todos os anos o seu Festival de folclore, recria a romaria à Srª da Alegria, a ida à Fonte do Calvo, o Cantar das Almas, a matança do porco, entre outras, e tem mostrado o seu folclore e o seu artesanato  no país e o estrangeiro (França e Itália). Participou com a RTP na recriação de uma ceia de Natal.

Enverga trajos de Tecedeiras, Vindimador, Lavadeira, Vendedeiras, Ceifeiros, Resineiro, Ferrador, Serrador, Romeiros, Tricana, Entrega do arroz doce, Domingueiros, Lavradores abastados, Noivos e Dama Rica de Torre de Bera.

Como o folclore não é só cantar e dançar o Grupo tem vindo a guardar na sua Casa-Museu um vasto espólio que tende a desaparecer. Assim conta com material ligado à vida diária numa casa de habitação, à agricultura, ao pinhal, à vida do sapateiro e do barbeiro e à tecelagem atividade que pretende manter viva. No seus teares tecem as saias que envergam e fazem os diversos panos que diariamente usavam e ainda usam em algumas atividades.

É membro da Federação de Folclore Português, é socio fundador da AFRM (Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego) e é considerado de Interesse publico pelos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Coimbra.

Contactos:

E-Mail: gfetecedeirasalmalagues@gmail.com

Grupo Folclórico de Torre de Bera



            Dizem os historiadores que o povoamento da região é anterior à nossa nacionalidade. Torre de Bera é um velhinho povoado de ruelas estreitas, ladeadas, ainda hoje, de casas de pedra e varandas enfeitadas com vasos de flores. Possui, num dos seus extremos, uma velhinha Torre de Defesa, da linha do vale do Dueça da época da reconquista Cristã, a qual dá o nome povoação.
            Torre de Bera é uma zona por excelência de tecedeiras e a tecelagem artesanal, que já tem mais de 200 anos, hoje em dia ainda ocupa algumas mulheres da nossa terra.
            O seu folclore data do longíquo ano de 1938, altura em que Torre de Bera, pela sua história e tipicismo dos seus usos, costumes e tradições, foi a representante da Beira Litoral no concurso da “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal”.
Ao longo destes anos houve tempo de sucesso e de glória, outras vezes de calma e continuidade e outras ainda de paragem. Mas o importante é que o folclore nunca deixou de estar vivo no espírito das pessoas de Torre de Bera.
Em 1988 o nosso Grupo reorganizou-se e, desde então, tem tentado fazer um trabalho que dignifique o verdadeiro folclore da nossa terra e da nossa região.
Os nossos trajes tentam reproduzir o mais fielmente possível o vestuário das nossas gentes dos finais do século XIX e princípios do século XX. Os trajes do campo relacionados com as atividades agrícolas: o cavador, o vindimador, o enxertador, a apanhadeira da azeitona, o trabalho na eira e na horta, os trabalhos domésticos, os moleiros e as tecedeiras. Os trajes de romaria, domingueiros, de dias de festa: a Dama rica de Torre de Bera, os noivos, a mulher do arroz doce, a tricana de Coimbra, a mulher do Alambés e o jogador do Jogo do Laço.
É devido ao trabalho de recolha do nosso grupo que se mantêm vivas as tradições, usos e costumes do nosso povo. Temos levado as nossas danças e cantares a todo o país e ao estrangeiro.
O Grupo Folclórico de Torre de Bera é membro da Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego, é considerado de interesse cultural pela Câmara Municipal de Coimbra, é sócio efetivo da Federação do Folclore Português e é sócio da Fundação INATEL.

            Continuar a recolher, preservar e divulgar, em prole da cultura popular da nossa terra e da nossa região, é o lema do Grupo Folclórico de Torre de Bera.

Contactos:

E-Mail: gftorrebera@hotmail.com

Telefone: 
- Maria de Lurdes Rodrigues: 914401597
- Diana Rodrigues: 912369375


Grupo Folclórico de Taveiro



Contactos:

E-Mail: grupofolcloricotaveiro@iol.pt

Telefone: 915 303 515

Morada: Rua do Outeiro 248, Apartado 16
            3040 Taveiro

Grupo Folclórico de Pereira


Por todo o passado da Vila de Pereira, tão rico em tradições que era necessário salvaguardar, surgiu o grupo folclórico, fundado a 11 de abril de 1966.

Este grupo desde então tem pautado o seu trabalho na recolha, reconstituição e divulgação da cultura do Baixo Mondego, nomeadamente ao nível dos seus trajes, danças e cantares. Os seus trajes, ricos e variados, abrangem os vários aspeto da vida local da segunda metade do século XIX. Destes salientam-se os trajes: camponesa rica, romaria, ir à feira, noivos, pastor, barqueiro, vendedeira de queijadas e da chamada tricana dos arrabaldes de Coimbra.

O seu vasto repertório inclui cerca de seis modinhas e danças muito características da região, de onde se destaca: a farrapeira, cana verde, o cavaco do rio, Senhor da Serra, Ai Gabriel, o Fado Menor Mandado, sendo esta a moda mais indentificativa onde encontramos referências à Cidade de Coimbra, ao Rio Mondego e à Rainha Santa.

O GFP, um dos mais antigos da Região o Baixo Mondego prestigia as sua gentes e as suas tradições, sendo membro efetivo da FPF, da qual é fundador, AFERM, LACAM e INATEL.

Ao longo dos anos este grupo participou em festas, serões ou romarias de folclore, em festivais nacionais e internacionais, no país e no estrangeiro. Participou ainda em diversos programa de rádio e televisão dedicados ao folclore, bem como, organizou, promoveu e participou em numerosas jornadas, conferências e simpósios de folclore.

É com grande orgulho e empenho que este grupo promove anualmente a reconstituição de usos e costumes que se foram perdendo na bruma dos tempos, tais como: o zurracar, o amentar das almas, o canto dos martírios do senhor, as aleluias, e a serradela da velha.

Anualmente organiza o seu Festival de Folclore, que em 2017 conta com a sua 45.ª edição. No terceiro fim-de-semana de outubro organiza a Festa da Queijada de Pereira e das sopas e doces juntamente com um Encontro de Folclore da região do Baixo Mondego.

É secção da Associação Desportiva Cultural Recreativa e Desportiva de Pereira.

Contactos:

E-Mail: gfvilapereira@hotmail.com

Telefone: 912 313 353

Morada: Rua do Pavilhão Gimnosdesportivo de Pereira
               Pereira, Montemor-o-Velho, Coimbra


Grupo Folclórico da Casa do Povo de Ceira


Ceira é uma vila, na zona sul do concelho de Coimbra, a menos de 5km do centro da cidade.

Ceira é uma povoação muito antiga, já conhecida dos Romanos que, segundo alguns historiadores lhe chamavam Celium e mais tarde Célia.

Ceira foi doada em Setembro de 1180, por D. Afonso Henriques ao Chanceler Julião, que a coutou e foi outorgada com floral por D. Manuel I, em 1512, que lhe deu o nome de Vila Nova do Ceira.

A freguesia é irrigada a norte pelo rio Mondego e a sul pelo rio Dueça ou Corvo e recortada pelo Ceira. Antes do assoreamento do rio Ceira, o lugar constituía um importante porto fluvial.

Outrora, os seus habitantes foram, essencialmente, trabalhadores agrícolas, atualmente, trabalham em Coimbra, no comércio, na industria e nos serviços. Alguns, ainda hoje, se dedicam à agricultura, com particular atenção aos viveiros, muito conhecidas e apreciadas por todo o país e estrangeiro.

Foi aqui que, em Maio de 1962, nasceu o GRUPO FOLCLÓRICO DA CASA DO POVO DE CEIRA, fiel representante da região de Coimbra. Tem base numa série de cantigas, danças e trajes caraterísticos da sua região, do final do século XIX e princípios do século XX. É graças ao seu trabalho de recolha, preservação e divulgação, que mantêm vivas as tradições, e os costumes do povo da região em que nos inserimos.

Entre os trajes que exibe destacamos as Lavadeiras, as Vendedeiras, a Pastora do Carvalho, os Trabalhadores Agrícolas, o Marchante, os Romeiros, os Noivos e as Tricanas de Coimbra.

Tem levado as suas danças e cantares a todo o país e ao estrangeiro, tendo atuado em muitos e grandes festivais na Espanha, Bélgica França Holanda, Itália, República Checa , Roménia e nos Açores.

Reconstitui, com frequência, a Barrela da roupa, o Canto das Almas, o Descante da noiva, os jogos tradicionais, as fogueiras dos Santos Populares e algumas Romarias da sua região.

Registou em vídeo e fotografia a Barrela, o Canto das Almas, o ciclo do milho, a descamisada, o Descante da noiva, a matança do porco, curas e rezas. Tem editado discos, cassetes e CD.

Possui na sua sede uma sala museu.

Está filiado na Federação dom Folclore Português, no Inatel, e na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego, e é considerado de interesse folclórico pela Câmara Municipal de Coimbra, por quem foi homenageado com a atribuição da medalha de mérito cultural.

Recolher, preservar e divulgar é o lema do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Ceira.

Contactos :

e-mail : gfcpceira1952@gmail.com

telefone : 961 336 888 

morada: Rua dos Correios nº 33
             3030-861 Ceira

Grupo Folclórico “Os Camponeses” de Vila Nova


Fundado em 15 de Agosto de 1982 O GRUPO FOLCLÓRICO “ OS CAMPONESES DE VILA NOVA DE CERNACHE” COIMBRA, visa trazer para os nossos dias o passado de uma freguesia a quem D. Manuel deu o foral em 1514.
O Grupo é filiado na Federação do Folclore Português, é considerado de interesse Folclórico pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, está inscrito na INATEL e faz parte dos grupos inscritos na AFERM-Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego.
Com várias atuações no País e no Estrangeiro, o Grupo tem valorizado o seu trabalho organizando manifestações de cunho Cultural, em que se destacam o Cantar das Janeiras e Reis, Deitar as Pulhas, Novena á Senhora do Livramento, Jornadas de Gastronomia. Mas é na tradicional FEIRA DAS CEBOLAS que todos os anos organiza na Praça do Comercio em Coimbra que o Grupo mostra toda a vocação para manter atual a frase de que “ CADA VELHO E ANALFABETO QUE MORRE É UM LIVRO QUEIMADO” tudo fazendo para que mais nenhum “VELHO LIVRO” desapareça sem ter sido lido e relido por nós  

Contactos:

E-Mail: gfcvilanova@gmail.com

Grupo Folclórico “Camponeses do Mondego”

O Grupo Folclórico Camponeses do Mondego, nasceu em Ribeira de Frades, pequena povoação que fica a 6 Km Oeste da cidade de Coimbra, perfeitamente implantada no Baixo Mondego.

Fundado em 1975, inicia a sua reciclagem com a pesquisa e recolha de todo os elementos etnofolclóricos imprescindíveis á sua atividade, tornando-se assim um dos mais fieis representantes da Região.

Tem como primordial objetivo recolher, preservar, reconstruir e divulgar usos, costumes e tradições, que fizeram parte da vivência do seu povo.

Repõe anualmente alguns costumes tradicionais como o “Cantar às Almas”, ”Amentar da Almas”, “Martírios do Senhor”, e “dia da Bela Cruz”.

Nas suas diversas formas de trajar, apresenta-se com trajes de trabalho, Romaria, Domingueiro, Meia Senhora, Festa, Vera Deus ou ir á Missa, Noivos, Lavadeira, Tricana, Baranho e Senhor Abastado.

Na Região em que está inserido, predominam as danças de roda que passam pelos Verde Gaios, Romaria e de Terreiro.

É sócio fundador da Federação do Folclore Português, e da Associação de Folclore e Etnografia da região do Mondego.

O Grupo é de interesse folclore para a Câmara Municipal de Coimbra, e foi homenageado pela mesma com a Medalha de Mérito Cultural em 2006. 

Contactos:

E-Mail: gfcamponesesdomondego@gmail.com

Telefone: 963 716 261

Grupo Etnográfico do Lorvão


Em Março de 1989, um grupo de pessoas de Lorvão decidiu começar a ensaiar algumas cantigas tradicionais da terra, bem como outras modinhas da região, com vista a colaborar num sarau cultural a realizar em Maio seguinte, no Salão de Festas da Casa do Povo de Penacova, aquando da visita de alunos da Escola Secundária Alfredo da Silva, do Barreiro, àquela vila, integradas num programa de Intercâmbio entre o referido estabelecimento de ensino e a Escola Secundária de Penacova.

O Grupo – que se intitulava “Grupo de Danças e Cantares de Lorvão” – não obstante ter feito meia dúzia de ensaios, apresentou-se para atuar no referido espetáculo, indo alguns dos seus elementos incipientemente vestidos “à moda antiga” (de Lorvão).

E foi tal o êxito obtido, tanta a recetividade do público – a atuação do Grupo foi considerada como o momento alto do Sarau – que logo surgiu a ideia da fundação de um grupo de Etnografia e Folclore. Deu-se então início a um trabalho entusiástico, mas metódico e persistente, de pesquisa, recolha e estudo e tratamento das tradições, usos, costumes, trajes, danas e cantares, que á sombra do Mosteiro de Lorvão, animavam a vida quotidiana das suas gentes. Dia a dia, foram aderindo ao Grupo mais elementos, sobretudo da camada mais jovem, espontaneamente e com entusiasmo. Estávamos no caminho certo!

Reconhecida a qualidade do trabalho realizado e que continuava a desenvolver-se, o Grupo foi apadrinhado pela Associação de Pró-Defesa do Mosteiro de Lorvão e, por se enquadrar nos mesmo objetivos, foi nela integrado em janeiro de 1990, a fim de poder contar com a necessária cobertura legal, além do apoio que lhe era oferecido, mormente no aspeto técnico, através do seu Presidente, Doutor Nélson Correia Borges.

Serve de símbolo ao Grupo Etnográfico de Lorvão (nome adotado da oficialização do Grupo) um estandarte, representando uma figura extraída de uma iluminura do «Apocalipse de Lorvão», que mostra aspetos de vários trabalhos agrícolas da região onde está inserido o Mosteiro de Lorvão, onde estão bem patentes cenas da vindima, da ceifa e do lagar de azeite. A moldura do estandarte está guarnecida com folhas de louro e palitos, pela intrínseca carga simbólica que encerram.

O G.E.L. fez a sua primeira apresentação pública a 6 de maio de 1990. Das suas atuações pelo país, enumeram-se o Festival do COFIT- CIOFF na Ilha Terceira-Açores e nos mais diversos Festivais de Norte a Sul de Portugal. Além-fronteiras nomeiam-se várias Províncias de Espanha, o Festival Internacional do CIOFF «La Laguna y las ciudades del Mundo» em Tenerife – Ilhas Canárias, Suíça e Brasil, de referir ainda vários programas televisivos gravados nas três emissoras nacionais.

O repertório compõe-se de danças e cantares recolhidas na Vila de Lorvão e serras de Aveleira, Roxo, Paradela e S. Mamede. Apresenta trajos dos finais de séc. XVIII - Criados do Convento, Devotos do Senhor dos Passos, Noivos, Paliteira de meados de séc. XVIII, Recoveira; Vendedor de Palitos; Ver-a-Deus, Meia-Senhora - e trajos do final de séc. XIX como Paliteiras, Trabalhos Agrícolas, Romeiros; Feirantes,...

A Arte de Fazer é uma das prioridades de preservação deste Grupo. O Toque é constituído por instrumentos tradicionais, nomeadamente: A Viola Toeira, Cavaquinhos, Bandolim Português, Violões, Pandeiro e Ferrinhos. Os viras; os verdegaios, o malhão de Lorvão e outras, são as modas alegres e vivas que este grupo apresenta.


O G.E.L. é membro efetivo Federação do Folclore Português, da Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego e do INATEL. Em junho de 1999, editou o seu primeiro trabalho discográfico denominado “LAURIBANO”, que quer dizer no latim medieval, loureiro oco, nome que deu origem a Lorvão. É Coorganizador do “Festitradições de Povos do Mundo” Galas Internacionais de Folclore e Artes Tradicionais, Festival do CIOFF.

Contactos:

E-Mail: lauribanos@sapo.pt

Presidente                Lina Fernandes  918909469
Vice -Presidente      Dora Laranjeira   917020289
Secretária                 Susana Marques 965825687