É uma pessoa colectiva com
fins culturais, não lucrativa, com sede na cidade de Coimbra. Foi criada em 15
de Julho de 1985 por Escritura Notarial, publicada no Diário da República nº214
– III Série - de 17 de Setembro do mesmo ano.
Os seus associados são
grupos folclóricos e etnográficos que têm por fim o estudo, a investigação e o
reviver da arte popular tradicional sob as suas diversas formas e têm a sua
sede em concelhos por onde passe o Rio Mondego ou seus afluentes, ou noutros
concelhos com afinidades folclóricas e etnográficas.
Assim, esta Associação tem
como objectivos a defesa da autenticidade e pureza das manifestações artísticas
dos seus membros; a sua ajuda mútua e sua representação perante as entidades
oficiais, em tudo o que diga respeito aos interesses comuns; a colaboração com
todas as entidades oficiais, apresentando sugestões, reclamações e pedidos que
se relacionem com a autenticidade da cultura popular; contribuir com acções
didácticas para que o público seja criterioso na distinção entre o que é
verdadeira arte popular e o que é mistificação desta; promover festivais de
folclore e outras manifestações festivo-culturais; contribuir com acções de
formação abertas à participação dos associados, visando a melhoria dos seus
conhecimentos; cooperar na edição de um boletim de carácter informativo que
visará a divulgação das acções dos associados junto do público em geral.
No início da sua actividade
a AFERM teve algumas dificuldades porque não tinha sede social, realizando-se
as reuniões nos mais diversos locais, desde as mesas de café até à residência
dos diversos membros da Direcção. Apesar disso, foi realizada uma acção de
formação sob o tema “O apresentador e a
sua capacidade de bem comunicar folclore e etnografia”; um Festival de Folclore integrado nas Festas da
Cidade; um Colóquio sobre Folclore e
Etnografia e Exposição de Trajos Regionais, integrado no I Encontro de
Colectividades do concelho de Coimbra; um Cortejo Etnográfico também integrado nas Festas da Cidade de 1990.
A partir de 1993 a Direcção
eleita da AFERM imprimiu-lhe novas directrizes, e consequentemente nova
dinâmica. Conseguida uma sede social graças ao empenhamento da então Vereadora
da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Dr.ª Teresa Alegre Portugal,
delinearam-se novas fórmulas de acção interventora que é de todos conhecida,
nomeadamente onze Jornadas Técnicas de Etnofolclore, diversos Encontros de
Formação a nível concelhio e de grupos de folclore, uma Festa da Pregão, um
Cortejo Etnográfico, organização das “Noites de Verão” promovidas pelo
Departamento de Turismo da Câmara Municipal de Coimbra, a reposição da
recriação da Feira da Rainha Santa, vários “Festivais da Cidade de Coimbra”, a
criação de uma Escola de Musica e ainda a admissão de mais de uma dezena de
novos Grupos/Ranchos de Folclore, etc., etc.
Foi também dentro deste
contexto que nos foi confiada pela Câmara Municipal de Coimbra, através do
nosso Conselho Técnico, a visualização dos Grupos e Ranchos do Concelho para
posterior atribuição pelo Departamento de Cultura do título de “grupo de
interesse folclórico”, através da assinatura de um protocolo.
Sem comentários:
Enviar um comentário